ÓRFÃOS FUNCIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.53546/2674-5593.rc.2019.17Palavras-chave:
Órfãos funcionais , Negligência, Ausência, Função parental, ResponsabilidadeResumo
Os órfãos funcionais têm pai e mãe, mas estes negligenciam suas responsabilidades no que é pertinente à função parental, tornando-se ausentes. A ausência dos pais compromete o desenvolvimento da maturidade dos filhos, o que os deixa sem orientação, propósito, significado e sentido de vida. Este artigo tem por objetivo analisar a realidade acerca dos órfãos funcionais, o quanto este tipo de orfandade é nociva ao indivíduo e à sociedade, buscando encontrar meios para ajudar as pessoas a superarem a situação de órfãs funcionais. Através de pesquisas bibliográficas, são abordados conceitos sobre o temas, e também motivos que fazem pais e mães serem ausentes na educação de seus filhos. E, por conseguinte, argumenta-se como Deus pode suprir a ausência dos pais na vida do filhos. Frente a este alerta, os pais tem o dever moral e ético de pensar a respeito de quais são suas prioridades de vida, e na forma como estão exercendo sua função como educadores. E, desta forma, a igreja deve se preparar, estudando a respeito do assunto e, como formadora de opinião, alertar e orientar os pais sobre a orfandade funcional, sendo a igreja, ainda mais relevante na vida das famílias e consequentemente para a sociedade.Referências
AMARO, Jorge W. F. A construção do conhecimento e o aprisionamento pelos seus referenciais. São Paulo: Casa Leitura Médica, 2010.
AURÉLIO, Dicionário do. Disponível em: <https://dicionariodoaurelio.com/busca.php?q=%C3%B3rf%C3%A3o>. Acessado em: 03/03/2017.
AZEVEDO, Roberto. Transtornos afetivos da infância e adolescência. Tradução: Francisco B. Assumpção Jr. In: Aspectos psicodinâmicos de transtornos afetivos da infância e na adolescência. São Paulo:1996, Lemos. (não publicado).
BÍBLIA de estudo PENTECOSTAL. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
BÍBLIA de estudo NVI. Nova Versão Internacional. São Paulo: Vida, 2003.
BÍBLIA SAGRADA. Edição pastoral. São Paulo: Paulus, 1990.
BÍBLIA de estudo TEB. Tradução Ecumênica da Bíblia. São Paulo: Loyola, 1994.
BOLWBY, John. Cuidados maternos e saúde mental. Tradução: Vera Lúcia Baptista de Souza e Irene Rizzini. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
CHAMPLIN, Russel Norman. BENTES, João Marques. Enciclopédia de Bíblia. São Paulo: Candeia, 1991.
CHAPMAN, Gary. Esperança para os separados. Tradução: Susana Elisa Klassen. São
Paulo: Mundo Cristão, 2004.
CLINEBELL, Howard J. Aconselhamento pastoral: modelo centrado em libertação e crescimento. Tradução: Walter O. Schlupp e Luís Marcos Sander. 4. ed. São Leopoldo: Sinodal, 1987.
CORSO, Diana Myriam Lichtenstein. O teleorfanato nosso de cada dia. In: Revista Associação Psicanalítica de Porto Alegre, Porto Alegre, n.16, p. 149, jul. 1999. Disponível em: <http://www.appoa.com.br/uploads/arquivos/revistas/revista16.pdf>. Acesso em: 09/10/2017.
CRAIGIE, Peter C. Comentários do Antigo Testamento – Deuteronômio. Tradução: Wadislau Martins Gomes. São Paulo: Cultura Cristã, 2013.
CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: 2003.
ESPERANDIO, Mary Rute Gomes. AUGUST, Hartmut. Teoria do apego e comportamento religioso. In: Revista Interações, Belo Horizonte, v. 9, n. 16, p. 243-265, 2014. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/P.1983-2478.2014v9n16p243/7648>. Acesso: 14/10/2017.
GONZÁLES, Carlos Ignacio. A boa nova: Deus é pai. Tradução: Gilmar Sanit’Clair Ribeiro. São Paulo: Loyola, 2005.
KRAMER, Pedro. Origem e legislação do Deuteronômio: programa de uma sociedade sem empobrecidos e excluídos. São Paulo: Paulina, 2006.
KRUGER, Liara Lopes. WERLANG, Blanca Susana Guevara. O genograma como recurso no espaço conversacional terapêutico. In: Periódicos Eletrônicos em Psicologia: Avaliação Psicológica, 2008, Porto Alegre, v. 7, n. 3, p. 415-426, 2008. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v7n3/v7n3a13.pdf>. Acesso em: 14/10/2017.
MALDONADO, Jorge. Crises e perdas na família: consolando os que sofrem. Tradução: Carlos “Catito” Grybowski. Viçosa: Ultimato, 2005.
MIELNIK, Isaac. O comportamento infantil: técnicas e métodos para entender crianças. 2. ed. São Paulo: Ibrasa.
MONDARDO, Anelise H.; VALENTINA, Dóris D. Psicoterapia infantil: ilustrando a importância do vínculo materno para o desenvolvimento da criança. In: Educadores dia a dia. 1998. PUC-RS. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/veiculos_de_comunicacao/PRC/VOL11N3/18.PDF>. Acesso em: 09/03/2017.
MORAES, Reginaldo Pereira. SANTOS, Vânia Jacobs dos. Cuidando de vidas: pesquisas nas áreas de teoria e prática do cuidado pastoral. Edilson Soares de Souza, Willibaldo Ruppenthal Neto. Organizadores – Curitiba: Faculdades Batista do Paraná, 2015.
PEDRINI, Alírio José. A cura psíquica na formação inicial e permanente. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1998.
PFEIFFER, Charles F. VOS, Howard F. REA, John. Alma. 2. ed. Dicionário bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p. 80.